IECRCM181023
INFORMAÇÕES ESSENCIAIS COMPATÍVEIS COM O RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO
NOME DO MEDICAMENTO
Olumiant 1 mg comprimidos revestidos por película. Olumiant 2 mg
comprimidos revestidos por película.
Olumiant 4 mg comprimidos revestidos por película. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E
QUANTITATIVA Olumiant 1
mg comprimidos revestidos por película: Cada comprimido revestido
por película contém 1 mg de
baricitinib. Olumiant 2 mg comprimidos revestidos por película:
Cada comprimido revestido por
película contém 2 mg de baricitinib. Olumiant 4 mg comprimidos
revestidos por película: Cada
comprimido revestido por película contém 4 mg de baricitinib. Lista completa
de excipientes, ver secção 6.1 do
RCM. FORMA FARMACÊUTICA Comprimido revestido por película
(comprimido).Olumiant 1 mg comprimidos revestidos por
película: Comprimidos redondos, cor rosa
muito pálido, com 6,75 mm de dimensão, gravados com “Lilly” numa das faces e
“1” na outra. Olumiant 2 mg
comprimidos revestidos por película: Comprimidos oblongos de cor
rosa-pálido, com 9 x 7,5 mm de dimensão,
gravados com “Lilly” numa das faces e “2” na outra. Olumiant 4 mg
comprimidos revestidos por
película: Comprimidos redondos, cor-de-rosa, com 8,5 mm, gravados com
“Lilly” numa das faces e “4” na
outra. Os comprimidos têm uma zona côncava em cada uma das faces.
Indicações terapêuticas Artrite
reumatoide: O baricitinib é indicado para tratamento da artrite
reumatoide ativa moderada a grave em
doentes adultos com resposta inadequada ou intolerância a um ou mais
antirreumatismais modificadores da doença
(disease modifying anti rheumatic drugs - DMARDs). O baricitinib pode
ser usado em monoterapia ou em
associação com metotrexato (ver secções 4.4, 4.5 e 5.1 do RCM sobre os dados
disponíveis relativamente a
diferentes associações). Dermatite atópica: O baricitinib é indicado
para tratamento da dermatite atópica
moderada a grave em doentes adultos e pediátricos, com idade igual ou superior
a 2 anos, elegíveis para
terapêutica sistémica. Alopecia areata: O baricitinib é indicado para
tratamento da alopecia areata grave
em doentes adultos (ver secção 5.1 do RCM). Artrite idiopática juvenil:
O baricitinib é indicado para
tratamento da artrite idiopática juvenil ativa em doentes com idade igual ou
superior a 2 anos que tiveram uma
resposta inadequada ou intolerância prévia a um ou mais DMARDs sintéticos
convencionais ou biológicos: - Artrite
idiopática juvenil poliarticular (fator reumatoide poliarticular positivo
[RF+] ou negativo [RF-],
oligoarticular estendido), - Artrite relacionada com entesite, e – Artrite
psoriática juvenil. O baricitinib
pode ser usado em monoterapia ou em associação com metotrexato. Posologia e
modo de administração O
tratamento deve ser iniciado por médicos experientes no diagnóstico e
tratamento das patologias para as quais
este medicamento é indicado. Posologia - Artrite
reumatoide: A dose
recomendada do baricitinib é de 4 mg uma vez por dia. É recomendada uma dose
de 2 mg, uma vez por dia, para
doentes com risco elevado de tromboembolismo venoso (TEV), acontecimentos
cardiovasculares major (major
adverse cardiovascular events – MACE) e neoplasias malignas, para
doentes com idade ≥ 65 anos e para
doentes com história de infeções crónicas ou recorrentes (ver secção 4.4 do
RCM). Poderá ser considerada uma
dose de 4 mg, uma vez por dia, para doentes que não mantêm controlo adequado
da atividade da doença com a dose
de 2 mg, uma vez por dia. Deve considerar-se também uma dose de 2 mg, uma vez
por dia, para doentes que
conseguiram manter o controlo da atividade da doença com a dose de 4 mg, uma
vez por dia, e são elegíveis para
redução da dose (ver secção 5.1 do RCM). Dermatite atópica:
Adultos: A dose recomendada do
baricitinib é de 4 mg uma vez por dia. É recomendada uma dose de 2 mg, uma vez
por dia, para doentes com risco
elevado de TEV, MACE e neoplasias malignas, para doentes com idade ≥ 65 anos e
para doentes com história de
infeções crónicas ou recorrentes (ver secção 4.4 do RCM). Poderá ser
considerada uma dose de 4 mg, uma vez por
dia, para doentes que não mantêm controlo adequado da atividade da doença com
a dose de 2 mg, uma vez por dia.
Deve considerar-se também uma dose de 2 mg, uma vez por dia, para doentes que
conseguiram manter o controlo da
atividade da doença com a dose de 4 mg, uma vez por dia, e são elegíveis para
redução da dose (ver secção 5.1 do
RCM). O baricitinib pode ser utilizado com ou sem corticosteroides tópicos. A
eficácia do baricitinib pode ser
reforçada quando administrado com corticosteroides tópicos (ver secção 5.1 do
RCM). Podem ser utilizados
inibidores da calcineurina tópicos, embora devam ser limitados apenas às áreas
sensíveis, como o rosto, o
pescoço, áreas intertriginosas e genitais. Deve considerar-se a suspensão do
tratamento em doentes que não
apresentem evidência de benefício terapêutico após 8 semanas de tratamento.
Crianças e adolescentes (com
idade igual ou superior a 2 anos): A dose recomendada do baricitinib é
de 4 mg, uma vez por dia, para
doentes com peso igual ou superior a 30 kg. Para doentes com peso entre 10 kg
e menos de 30 kg, a dose
recomendada é de 2 mg, uma vez por dia. Deve considerar-se uma redução da
dose, para metade, para doentes que
conseguiram manter o controlo da atividade da doença com a dose recomendada e
que são elegíveis para redução da
dose. O baricitinib pode ser utilizado com ou sem corticosteroides tópicos.
Podem ser utilizados inibidores da
calcineurina tópicos, embora devam ser limitados apenas às áreas sensíveis,
como o rosto, o pescoço, áreas
intertriginosas e genitais. Deve considerar-se a descontinuação do tratamento
em doentes que não apresentem
evidência de benefício terapêutico após 8 semanas de tratamento.
Alopecia areata: A dose
recomendada do baricitinib é de 4 mg, uma vez por dia. É recomendada uma dose
de 2 mg, uma vez por dia, para
doentes com risco elevado de TEV, MACE e neoplasias malignas, para doentes com
idade ≥ 65 anos e para doentes
com história de infeções crónicas ou recorrentes (ver secção 4.4 do RCM).
Poderá ser considerada uma dose de 4
mg, uma vez por dia, para doentes que não mantêm controlo adequado da
atividade da doença com a dose de 2 mg,
uma vez por dia. Deve considerar-se também uma dose de 2 mg, uma vez por dia,
para doentes que conseguiram
manter o controlo da atividade da doença com a dose de 4 mg, uma vez por dia,
e são elegíveis para redução da
dose (ver secção 5.1 do RCM). Uma vez alcançada uma resposta estável,
recomenda-se continuar o tratamento
durante pelo menos vários meses, a fim de evitar recaídas. O benefício-risco
do tratamento deve ser reavaliado
em intervalos regulares numa base individual. Deve considerar-se a
descontinuação do tratamento em doentes que
não apresentem evidência de benefício terapêutico após 36 semanas de
tratamento. Artrite idiopática juvenil (de 2 a 18
anos de idade): A dose recomendada do
baricitinib é de 4 mg, uma vez ao dia para doentes com peso igual ou superior
a 30 kg. Para doentes com peso
entre 10 kg e 30 kg, a dose recomendada é de 2 mg, uma vez ao dia. Deve
considerar-se a descontinuação do
tratamento em doentes que não apresentem evidência de benefício terapêutico
após 12 semanas de tratamento.
Início do tratamento: O tratamento não deve ser iniciado
em doentes com contagem absoluta
de linfócitos (ALC) inferior a 0,5 x 109 células/l,
uma contagem absoluta de neutrófilos
(ANC) inferior a 1 x 109 células/l ou com um valor da
hemoglobina inferior a 8 g/dl. O
tratamento pode ser iniciado quando os valores aumentarem para lá destes
limites (ver secção 4.4 do RCM).
Redução da dose: Em doentes tratados com inibidores fortes do
Transportador Aniónico Orgânico 3 (OAT3) como a probenecida, ou com depuração
da creatinina entre 30 e 60 ml/min
a dose recomendada deve ser reduzida para metade nos doentes pediátricos e a
dose recomendada para doentes
adultos é de 2 mg (ver secção 4.5 do RCM). Populações especiais
Compromisso renal: A dose
recomendada é de 2 mg, uma vez por dia, em doentes adultos com depuração da
creatinina entre 30 e 60 ml/min. Em
doentes pediátricos com depuração da creatinina entre 30 e 60 ml/min, a dose
recomendada do baricitinib deve ser
reduzida para metade. Não se recomenda a utilização do baricitinib em doentes
com depuração da creatinina <
30 ml/min (ver secção 5.2 do RCM). Compromisso hepático: Não é
necessário um ajuste da dose em doentes
com insuficiência hepática ligeira ou moderada. Não se recomenda a utilização
do baricitinib em doentes com
insuficiência hepática grave (ver secção 5.2 do RCM). Idosos: A
experiência clínica em doentes com idade
≥ 75 anos é muito limitada. População pediátrica (menos de 2 anos): A
segurança e eficácia do baricitinib
em crianças com menos de 2 anos ainda não foram estabelecidas. Não estão
disponíveis dados nesta população.
Consulte “Posologia e modo de administração” para informações sobre a
posologia em crianças com idade igual ou
superior a 2 anos. A segurança e eficácia do baricitinib em crianças com menos
de 18 anos de idade com alopecia
areata ainda não foram estabelecidas. Não existem dados disponíveis. Modo
de administração -
Administração oral. O baricitinib deve ser tomado uma vez por dia com ou sem
alimentos e pode ser tomado a
qualquer hora do dia. Administração alternativa para
crianças: Para doentes pediátricos incapazes de engolir
comprimidos
inteiros, pode considerar-se a dispersão dos comprimidos em água. Apenas água
deve ser usada para dispersar o
comprimido. Apenas o número de comprimidos necessários para a dose deve ser
disperso. Se, por qualquer motivo, a
suspensão total não for administrada, não disperse nem administre outro
comprimido, mas espere até à próxima
dose calendarizada. Para instruções sobre a dispersão do medicamento antes da
administração, ver secção 6.6 do
RCM. Contraindicações Hipersensibilidade à substância ativa ou a
qualquer um dos excipientes mencionados
na secção 6.1 do RCM. Gravidez (ver secção 4.6 do RCM). Efeitos
indesejáveis Resumo do perfil de
segurança - As reações adversas mais frequentes notificadas com
baricitinib foram a
elevação do colesterol LDL (26,0 %), infeções do trato respiratório superior
(16,9 %), cefaleias (5,2 %), herpes
simplex (3,2 %) e infeções do trato urinário (2,9 %). Pneumonia grave e
herpes zoster grave foram
pouco frequentes em doentes com artrite reumatoide. Tabela com lista de
reações adversas
Estimativa da frequência: Muito frequentes (≥ 1/10), frequentes (≥ 1/100 a
< 1/10), pouco frequentes (≥
1/1000 a <1/100), raras (≥1/10 000 a <1/1000), muito raras (<1/10
000). As frequências apresentadas na
Tabela 2 baseiam-se nos dados integrados de ensaios clínicos em adultos e/ou
no contexto de pós-comercialização
das indicações de artrite reumatoide e dermatite atópica e alopecia areata,
salvo indicação em contrário; nos
casos em que se observaram diferenças consideráveis entre as indicações, estas
são apresentadas nas notas de
rodapé a seguir à tabela.
Tabela 2. Reações adversas
Classes de sistemas de órgãos |
Muito frequentes |
Frequentes |
Pouco frequentes |
Infeções e infestações |
Infeções do trato respiratório superior |
Herpes zosterb
Herpes simplex
Gastroenterite
Infeções do trato
urinário
Pneumoniad
Foliculiteg
|
|
Doenças do sangue e do sistema linfático
|
|
Trombocitose >600 x 109
células/la,
d
|
Neutropenia >1 x 109
células/la
|
Doenças do sistema imunitário |
|
|
Edema da face
Urticária
|
Doenças do metabolismo e da nutrição |
Hipercolesterolemiaa |
|
Hipertrigliceridemiaa
|
Doenças do sistema nervoso |
|
Cefaleias
|
|
Vasculopatias |
|
|
Trombose Venosa
Profundab
|
Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino |
|
|
Embolismo
pulmonarf
|
Doenças
gastrointestinais
|
|
Náuseasd
Dor abdominald
|
Diverticulite
|
Doenças
hepatobiliares
|
|
Elevação da ALT ≥3 x LSNa,d
|
Elevação da AST
≥3 x LSNa,e |
Doenças dos tecidos cutâneos e subcutâneos
|
|
Erupção cutânea
Acnec |
|
Exames complementares dediagnóstico
|
|
Elevação da creatina
fosfoquinase
>5 x LSNa,c
|
Aumento de peso |
ª Inclui alterações detetadas durante a monitorização laboratorial (ver
texto abaixo). b A frequência de herpes
zoster e trombose venosa profunda baseia- se em ensaios clínicos na
artrite reumatoide. c
Em ensaios clínicos na artrite reumatoide, a frequência do acne e da elevação
da creatina fosfoquinase >5 x LSN foi pouco frequente.
dNos ensaios clínicos na dermatite atópica,
a frequência náuseas e ALT ≥3 x LSN foi
pouco frequente. Nos ensaios clínicos na alopecia areata, a frequência de dor
abdominal foi pouco frequente. Nos
ensaios clínicos de dermatite atópica e alopecia areata, a frequência de
pneumonia e trombocitose > 600 x
109 células/l foi pouco frequente. e Nos ensaios clínicos na
alopecia areata, a frequência de AST ≥ 3 x LSN foi frequente. f A frequência de
embolismo pulmonar baseia-se nos ensaios clínicos de artrite reumatoide e
dermatite atópica. gFoi observada foliculite
na alopecia areata nos ensaios clínicos. Foi localizada geralmente na região
do
couro cabeludo associada à regeneração do cabelo. Descrição de
reações adversas -
Doenças gastrointestinais: Em estudos clínicos na artrite reumatoide
com doentes não previamente
tratados, a frequência de náuseas, ao longo de 52 semanas, foi maior com a
terapêutica combinada com metotrexato
e baricitinib (9,3 %) do que com a monoterapia com metotrexato (6,2 %) ou a
monoterapia com baricitinib (4,4 %).
Nos dados integrados de ensaios clínicos de artrite reumatoide, dermatite
atópica e alopecia areata, as náuseas
foram mais frequentes durante as duas primeiras semanas de tratamento. Em
geral os casos de dor abdominal foram
ligeiros, transitórios, não estiveram associados com infeções ou doenças
gastrointestinais inflamatórias, e não
levaram à interrupção do tratamento. Infeções: Nos dados
integrados dos ensaios clínicos de artrite reumatoide, dermatite atópica e
alopecia areata, a maioria das
infeções foi de gravidade ligeira a moderada. Em estudos que incluíram ambas
as doses, foram notificadas
infeções em 31,0 %, 25,7 % e 26,7 % dos doentes dos grupos de 4 mg, 2 mg e
placebo, respetivamente. Nos estudos
clínicos na artrite reumatoide, a associação de metotrexato resultou num
aumento da frequência de infeções em
comparação com a monoterapia com baricitinib. A frequência de herpes zoster
foi frequente na artrite
reumatoide e muito rara na dermatite atópica e pouco frequente na alopecia
areata. Em ensaios clínicos na
dermatite atópica, existiram menos infeções cutâneas a necessitarem de
tratamento com antibióticos com
baricitinib do que com placebo. A incidência de infeções graves com
baricitinib foi semelhante ao placebo. A
incidência de infeções graves permaneceu estável durante a exposição
prolongada. A taxa de incidência geral de
infeções graves no programa de ensaios clínicos foi de 3,2 por 100 doentes-ano
na artrite reumatoide, 2,1 na
dermatite atópica e 0,8 na alopecia areata. Pneumonia grave e herpes zoster
grave foram pouco frequentes
em doentes com artrite reumatoide. Elevação das transaminases hepáticas:
Foram notificadas elevações na
atividade da ALT e da AST no sangue, dose dependente, em estudos estendidos ao
longo da semana 16. As elevações
na média de ALT/AST permaneceram estáveis ao longo do tempo. As elevações das
transaminases hepáticas ≥ 3 x LSN
foram, na sua maioria, assintomáticas e transitórias. Em doentes com artrite
reumatoide, a combinação do
baricitinib com medicamentos potencialmente hepatotóxicos, como o metotrexato,
resultou no aumento da frequência
dessas elevações. Elevações dos lípidos: Em dados integrados de ensaios
clínicos da artrite reumatoide,
dermatite atópica e alopecia areata, o tratamento com baricitinib ficou
associado a elevações dependentes da
dose dos parâmetros lipídicos, incluindo o colesterol total, o colesterol LDL
e o colesterol de lipoproteína de
alta densidade (HDL). Não se verificou qualquer alteração no rácio LDL/HDL. As
elevações foram observadas às 12
semanas e mantiveram-se estáveis daí em diante com um valor superior ao da
linha de base, incluindo o estudo de
extensão a longo prazo na artrite reumatoide. A média do colesterol total e do
colesterol LDL aumentaram até à
semana 52 em doentes com dermatite atópica e alopecia areata. Em ensaios
clínicos na artrite reumatoide, o
tratamento com baricitinib foi associado a um aumento dos triglicéridos dose
dependente. Nos ensaios clínicos da
dermatite atópica e alopecia areata não se observou nenhum aumento dos níveis
de triglicéridos. As elevações do
colesterol LDL diminuíram para níveis pré-tratamento em resposta à terapêutica
com estatinas. Creatina
fosfoquinase (CPK): O tratamento com baricitinib foi associado a
aumentos de CPK dependentes da dose. A
CPK média aumentou na Semana 4 e, posteriormente, manteve-se a um nível
superior à linha de base. Entre as
indicações, na maioria dos casos de elevações da CPK >5 x LSN, estas foram
transitórias e não obrigaram à
descontinuação do tratamento. Nos ensaios clínicos, não existiram casos
confirmados de rabdomiólise.
Neutropenia: As contagens médias de neutrófilos diminuíram às 4 semanas
e permaneceram estáveis ao longo
do tempo a um nível inferior à linha de base. Não houve uma relação clara
entre a neutropenia e a ocorrência de
infeções graves. No entanto, em estudos clínicos, o tratamento foi
interrompido em resposta a ANC < 1 x
109 células/l. Trombocitose:
Elevações das contagens médias de plaquetas
dependentes da dose foram observadas e mantiveram-se estáveis ao longo do
tempo, com um valor superior ao da
linha de base. População pediátrica: Artrite idiopática
juvenil: Um total de 220 doentes
entre 2 e 18 anos de idade foram expostos a qualquer dose de baricitinib no
programa de ensaio clínico de
artrite idiopática juvenil, representando 326 anos de exposição de doentes. Em
doentes pediátricos tratados com
baricitinib, no período de retirada do ensaio clínico aleatorizado
duplamente-cego controlado por placebo, de
artrite idiopática juvenil (n=82), a cefaleia foi muito frequente (11%), a
neutropenia < 1,000 células/mm3
foi frequente (2,4%, um doente) e a embolia pulmonar foi frequente (1,2%, um
doente). Dermatite atópica
pediátrica: A avaliação de segurança em crianças e adolescentes é baseada
nos dados de segurança do estudo
de fase III BREEZE-AD-PEDS, no qual 466 doentes com idades entre os 2 e 18
anos receberam qualquer dose do
baricitinib. No geral, o perfil de segurança nestes doentes foi comparável ao
observado na população adulta. A
neutropenia (< 1 x 109 células/L) foi mais
frequente (1,7 %) em comparação aos
adultos. Notificação de suspeitas de reações adversas A notificação de
suspeitas de reações adversas após a autorização do medicamento é importante,
uma vez que permite uma monitorização contínua da relação benefício-risco do
medicamento. Pede-se aos profissionais de saúde que notifiquem quaisquer
suspeitas de reações adversas através: Sítio da internet:
http://www.infarmed.pt/web/infarmed/submissaoram
(preferencialmente) ou através dos seguintes
contactos: Direção de Gestão do Risco de Medicamentos, Parque da Saúde de
Lisboa, Av. Brasil 53. 1749-004 Lisboa. Tel: +351 21 798 73 73. Linha
do Medicamento: 800222444 (gratuita). E-mail:
farmacovigilancia@infarmed.pt. DATA DA REVISÃO DO TEXTO
18 de outubro de 2023. Está disponível informação pormenorizada sobre este
medicamento no sítio da internet da Agência Europeia de Medicamentos: http://www.ema.europa.eu/
Medicamento sujeito a receita médica restrita. Para mais informações contactar o representante do titular da AIM. Lilly Portugal – Produtos Farmacêuticos, Lda, Torre Ocidente, Rua Galileu Galilei, n°2, Piso 7, fração A/D, 1500-392 Lisboa, Portugal. Matriculada na Conservatória do registo Comercial de Cascais sob o número único de matrícula e de pessoa colectiva 500165602, com o capital social de €1.650.000,00.
IECRCM120123
INFORMAÇÕES ESSENCIAIS COMPATÍVEIS COM O RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO
Nome do medicamento Taltz 80 mg
solução injetável em caneta/seringa pré-cheia. Composição
qualitativa e quantitativa Cada caneta/seringa pré-cheia contém 80
mg de ixecizumab em 1 ml. Ixecizumab é produzido em células de
Ovário do Hamster Chinês por tecnologia de ADN recombinante. Lista
completa de excipientes, ver secção 6.1 do RCM. Forma farmacêutica Solução para injeção
(injetável). A solução é límpida e
incolor a ligeiramente amarelada. Indicações terapêuticas Psoríase
em placas Taltz é indicado para o tratamento da psoríase em placas,
moderada a grave, em adultos que são elegíveis para terapêutica
sistémica. Psoríase em placas pediátrica Taltz é indicado para o
tratamento da psoríase em placas, moderada a grave, em crianças a
partir dos 6 anos de idade e com um peso corporal de, pelo menos, 25
kg, e também em adolescentes elegíveis para terapêutica sistémica.
Artrite psoriática Taltz, em monoterapia ou em associação com o
metotrexato é indicado para o tratamento da artrite psoriática ativa
em doentes adultos com uma resposta insuficiente ou intolerantes ao
tratamento com um ou mais fármacos antirreumatismais modificadores
da doença (DMARD) (ver secção 5.1 do RCM). Espondiloartrite axial
Espondilite anquilosante (espondiloartrite axial radiográfica):
Taltz é indicado para o tratamento da espondilite anquilosante ativa
em doentes adultos com uma resposta insuficiente à terapêutica
convencional. Espondiloartrite axial não-radiográfica: Taltz é
indicado para o tratamento da espondiloartrite axial
não-radiográfica ativa em doentes adultos com sinais objetivos de
inflamação, revelados pela elevação da proteína C-reativa (PCR) e/ou
imagens de ressonância magnética (RM) e com uma resposta
insuficiente a anti-inflamatórios não-esteróides (AINE). Posologia e modo de administração
Este
medicamento deverá ser utilizado sob a
orientação e supervisão de um médico com experiência no diagnóstico
e tratamento das patologias para as quais é indicado. Posologia
Psoríase em placas em adultos: A dose recomendada é de 160 mg por
injeção subcutânea (duas injeções de 80 mg) na semana 0, seguida de
80 mg (uma injeção) nas semanas 2, 4, 6, 8, 10 e 12, e a partir daí
uma dose de manutenção de 80 mg (uma injeção) de 4 em 4 semanas
(Q4W). Psoríase em placas pediátrica (a partir dos 6 anos de idade):
Não estão disponíveis dados de eficácia e segurança em crianças com
menos de 6 anos (ver secção 5.1 do RCM). Os dados disponíveis não
sustentam a administração em crianças com um peso corporal inferior
a 25 kg. A dose recomendada por injeção subcutânea para crianças
baseia-se nas seguintes categorias de peso:
Peso corporal da criança |
Dose inicial recomendada (Semana 0) |
Dose recomendada de 4 em 4 semanas (Q4W) daí em diante
|
Superior a 50 kg |
160 mg (duas injeções de 80 mg)
|
80 mg |
25 a 50 kg
|
80 mg |
40 mg
|
Taltz 80 mg solução injetável em caneta pré-cheia: As doses de ixecizumab de 40 mg devem ser
preparadas e administradas por um profissional de saúde qualificado, utilizando a seringa pré-cheia de Taltz
80 mg/l comercializada. Utilizar a caneta pré-cheia de Taltz 80 mg apenas em crianças que necessitem de uma
dose de 80 mg que não precise de ser preparada. Taltz não é recomendado para crianças com um peso corporal
inferior a 25 kg. O peso corporal das crianças deve ser registado e revisto periodicamente antes da
administração.Taltz 80 mg solução injetável em seringa pré-cheia: Para crianças às quais seja
prescrita a dose de 80 mg, Taltz pode ser administrado usando diretamente a seringa pré-cheia. Consultar as
instruções de preparação de Taltz 40 mg na secção 6.6 do RCM. As doses inferiores a 80 mg devem ser
preparadas por um profissional de saúde. Taltz não é recomendado para crianças com um peso corporal inferior
a 25 kg. O peso corporal das crianças deve ser registado e revisto periodicamente antes da administração.
Artrite psoriática: A dose recomendada é de 160 mg por injeção subcutânea (duas injeções de 80 mg)
na semana 0, seguida de 80 mg (uma injeção) de 4 em 4 semanas. Nos doentes com artrite psoriática e,
concomitantemente, com psoríase em placas moderada a grave, a posologia recomendada é a mesma da psoríase em
placas. Espondiloartrite axial (radiográfica e não-radiográfica): A dose recomendada é de 160 mg
por injeção subcutânea (duas injeções de 80 mg) na semana 0, seguida de 80 mg de 4 em 4 semanas (ver secção
5.1 do RCM para mais informações). Para todas as indicações (psoríase em placas em adultos e crianças,
artrite psoriática e espondiloartrite axial) deve ser considerada a interrupção do tratamento em doentes que
não tenham demonstrado resposta após 16 a 20 semanas de tratamento. Alguns doentes que inicialmente
apresentam apenas uma resposta parcial podem melhorar posteriormente com a manutenção do tratamento para
além das 20 semanas. Populações especiais Doentes idosos (≥ 65 anos): Não é necessário
ajuste posológico (ver secção 5.2 do RCM). A informação sobre o uso em doentes com idade ≥ 75 anos é
limitada. Compromisso renal ou hepático: Taltz não foi estudado nestas populações de doentes. Não podem ser
feitas recomendações de dose. População pediátrica Psoríase em placas pediátrica (com um peso
corporal inferior a 25 kg e com menos de 6 anos de idade) : Não existe utilização relevante de
Taltz em crianças com um peso inferior a 25 kg e com menos de 6 anos para o tratamento da psoríase em placas
moderada a grave. Artrite psoriática pediátrica: A segurança e a eficácia de Taltz em crianças e
adolescentes, entre os 2 e os 18 anos de idade, no tratamento de artrite psoriática (uma categoria da
artrite idiopática juvenil) ainda não foram estabelecidas. Não existem dados disponíveis. Não há uso
relevante de Taltz em crianças menores de 2 anos para a indicação de artrite psoriática. Modo de
administração Uso subcutâneo. A administração de Taltz faz-se por injeção subcutânea. Os locais de
injeção podem ser alternados. Se possível, as áreas da pele com psoríase devem ser evitadas como locais de
injeção. A solução/caneta/seringa não pode ser agitada. Após treino adequado sobre a técnica de injeção
subcutânea, a injeção de Taltz pode ser administrada pelo próprio doente, se o médico considerar apropriado.
No entanto, o médico deve assegurar um seguimento apropriado dos doentes. As instruções completas para a
administração encontram-se no folheto informativo e no manual do utilizador. Taltz 80 mg solução
injetável em seringa pré-cheia: As doses inferiores a 80 mg que necessitam de preparação só devem
ser administradas por um profissional de saúde. Para instruções acerca da preparação do medicamento antes da
administração, ver secção 6.6 do RCM. Contraindicações Reações de hipersensibilidade grave à
substância ativa ou a qualquer um dos excipientes mencionados na secção 6.1 do RCM. Infeções ativas
clinicamente relevantes (p. ex. tuberculose ativa, ver “Advertências e precauções especiais de utilização”).
Advertências e precauções especiais de utilização Rastreabilidade De modo a melhorar a
rastreabilidade dos medicamentos biológicos, o nome e o número de lote do medicamento administrado devem ser
registados de forma clara. Infeções O tratamento com Taltz está associado a uma taxa acrescida de
infeções, tais como infeções do trato respiratório superior, candidíase oral, conjuntivite e tinha (ver
“Efeitos indesejáveis”). Taltz deve ser utilizado com precaução em doentes com infeções crónicas
clinicamente relevantes ou com história de infeções recorrentes. Os doentes devem ser instruídos a procurar
aconselhamento médico, caso se desenvolvam sinais ou sintomas sugestivos de uma infeção. Caso ocorra uma
infeção, os doentes devem ser cuidadosamente monitorizados, e a administração de Taltz deve ser interrompida
se o doente não responder ao tratamento convencional ou se a infeção se tornar grave. O doente só deve
retomar o tratamento com Taltz após a resolução da infeção. Taltz não pode ser administrado a doentes com
tuberculose ativa (TB). Deve ser considerada terapêutica antituberculosa antes do início da administração de
Taltz em doentes com tuberculose latente. Reações de hipersensibilidade Foram notificadas reações
graves de hipersensibilidade, incluindo alguns casos de anafilaxia, angioedema, urticária e, raramente,
reações graves de hipersensibilidade retardada (10 a 14 dias após a injeção) incluindo urticária
generalizada, dispneia e altos títulos de anticorpos. Caso se verifique uma reação grave de
hipersensibilidade, deve suspender-se imediatamente a administração de Taltz e instituir-se uma terapêutica
apropriada. Doença inflamatória intestinal (incluindo doença de Crohn e colite ulcerosa) Foram
notificados casos de desenvolvimento ou exacerbação de doença inflamatória intestinal com ixecizumab (ver
“Efeitos indesejáveis”). O ixecizumab não é recomendado em doentes com doença inflamatória intestinal. Se um
doente desenvolver sinais e sintomas de doença inflamatória intestinal ou sentir uma exacerbação de doença
inflamatória intestinal pré-existente, o ixecizumab deve ser descontinuado e deve ser iniciado o tratamento
médico adequado. Vacinações Taltz não deve ser administrado com vacinas de vírus vivos. Não há dados
disponíveis sobre a resposta a vacinas vivas; os dados relativos à resposta a vacinas inativas são
insuficientes (ver secção 5.1 do RCM). Excipientes Este medicamento contém menos de 1 mmol de sódio
(23 mg) por cada dose de 80 mg, ou seja, é praticamente “isento de sódio”. Interações medicamentosas e
outras formas de interação Nos estudos na psoríase em placas, não foi avaliada a segurança de Taltz
em associação com outros agentes imunomoduladores ou fototerapia. Em análises farmacocinéticas da população,
a eliminação de ixecizumab não foi afetada pela administração concomitante de corticosteróides orais, AINE,
sulfasalazina ou metotrexato. Substratos do citocromo P450 Os resultados de um estudo de interação em
doentes com psoríase moderada a grave determinaram que 12 semanas de administração de ixecizumab com
substâncias metabolizadas pelo CYP3A4 (i.e. midazolam), CYP2C9 (i.e. varfarina), CYP2C19 (i.e. omeprazol),
CYP1A2 (i.e. cafeína) ou CYP2D6 (i.e. dextrometorfano) não tem um impacto clinicamente significativo na
farmacocinética dessas substâncias. Efeitos indesejáveis Resumo do perfil de segurança As
reações adversas mais frequentemente notificadas foram reações no local da injeção (15,5%) e infeções do
trato respiratório superior (16,4%) (principalmente nasofaringite). Tabela de reações adversas As
reações adversas observadas nos estudos clínicos e nos relatórios pós-comercialização (Tabela 1) estão
listadas por classe de sistemas de órgãos segundo o dicionário MedDRA. Dentro de cada classe de sistemas de
órgãos, as reações adversas são ordenadas por frequência, começando pelas mais frequentes. Dentro de cada
grupo de frequência, as reações adversas são apresentadas por ordem decrescente de gravidade. Além disso, a
categoria correspondente para cada frequência de reações adversas é baseada na seguinte convenção: Muito
frequentes (≥ 1/10); Frequentes (≥ 1/100 a <1/10); Pouco frequentes (≥ 1/1.000 a <1/100); Raras
(≥1/10.000 a <1/1.000); Muito raras (<1/10 000). No total, foram tratados com Taltz 8.956 doentes em
estudos clínicos com e sem ocultação na psoríase em placas, artrite psoriática, espondiloartrite axial e
outras doenças autoimunes. Destes doentes, 6.385 foram expostos a Taltz durante pelo menos um ano, o que
corresponde cumulativamente a uma exposição em adultos de 19 833 doentes-ano e 196 crianças, o que
corresponde cumulativamente a uma exposição de 207 doentes-ano.
Tabela 1. Lista de reações adversas nos estudos clínicos e relatórios pós-comercialização
Lilly Portugal - Produtos Farmacêuticos, Lda.
TORRE OCIDENTE, Rua Galileu Galilei,
N°2, Piso 7, Fracção A/D 1500-392 LISBOA Matriculada na
Conservatória do registo Comercial de Cascais sob o número único de matrícula e de pessoa colectiva
500165602.Sociedade por quotas com o capital de €1.650.000,00 integralmente realizado.
Classes de sistemas de órgãos |
Frequência |
Reação adversa |
Infeções e infestações
|
Muito frequentes
|
Infeção do trato respiratório superior
|
Frequentes
|
Tinha, Herpes simplex (mucocutâneo)
|
Pouco frequentes
|
Gripe,
Rinite,
candidíase oral,
conjuntivite,
Celulite
|
Raras
|
Candidíase Esofágica
|
Doenças do sangue e do sistema linfático
|
Pouco frequentes |
Neutropenia
trombocitopenia
|
Doenças do sistema imunitário |
Pouco frequentes
|
Angioedema
|
Raras
|
Anafilaxia
|
Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino
|
Frequentes |
Dor orofaríngea
|
Doenças gastrointestinais
|
Frequentes
|
Náusea
|
Pouco frequentes
|
Doença inflamatória intestinal
|
Afeções dos tecidos cutâneos e
subcutâneos
|
Pouco frequentes
|
Urticária
Erupção cutânea
Eczema
|
Perturbações gerais e alterações
no local de
administração
|
Muito frequentes |
Reações no local de injeçãoª
|
ªVer secção sobre descrição de reações adversas selecionadas.
Descrição de reações adversas selecionadas Reações no local da injeção: As reações no local
de injeção observadas com maior
frequência foram eritema e dor. Estas reações foram
predominantemente de gravidade ligeira a moderada e não obrigaram à
descontinuação de Taltz. Nos estudos de psoríase em placas em
adultos, as reações no local da injeção foram mais frequentes em
indivíduos com um peso corporal < 60 kg em comparação com o grupo
com um peso corporal ≥ 60 kg (25 % vs. 14 % para o conjunto dos
grupos Q2W e Q4W). Nos estudos da artrite psoriática, as reações
no local da injeção foram mais frequentes em indivíduos com um
peso corporal < 100 kg em comparação com o grupo com um peso
corporal ≥ 100 kg (24 % vs. 13 % para o conjunto dos grupos Q2W
e Q4W). Nos estudos de espondiloartrite axial, as reações no
local da injeção foram semelhantes em doentes com um peso
corporal < 100 kg comparativamente ao grupo com um peso corporal
≥ 100 kg (14 % vs. 9 % para o conjunto dos grupos Q2W e Q4W). O
aumento da frequência das reações no local da injeção no
conjunto dos grupos Q2W e Q4W não levou a um aumento das
descontinuações em nenhum dos estudos de psoríase em placas,
artrite psoriática ou espondiloartrite axial. Os resultados
descritos acima foram obtidos com a formulação original de
Taltz. Num estudo mono-ocultado, cruzado e aleatorizado em 45
indivíduos saudáveis, ao se comparar a formulação original com a
formulação revista, sem citrato, foram obtidas pontuações de dor
EVA significativamente mais baixos estatisticamente com a
formulação sem citrato versus a formulação original, durante a
injeção (diferença LSM na pontuação EVA -21,69) e 10 min após a
injeção (diferença LSM na pontuação EVA -4,47). Infeções: Nos
ensaios clínicos de fase III controlados por placebo, na
psoríase em placas em adultos, foram notificadas infeções em
27,2% dos doentes tratados com Taltz por um período máximo de 12
semanas em comparação com 22,9% dos doentes tratados com
placebo. Na sua maioria, as infeções foram não graves e ligeiras
a moderadas, não tendo sido necessário interromper o tratamento
na maioria dos casos. Ocorreram infeções graves em 13 (0,6%) dos
doentes tratados com Taltz e em 3 (0,4%) dos doentes tratados
com placebo (ver “Advertência se precauções especiais de
utilização”). Durante todo o período de tratamento, foram
notificadas infeções em 52,8% dos doentes tratados com Taltz
(46,9 por 100 doentes-ano). Foram reportadas infeções graves em
1,6% dos doentes tratados com Taltz (1,5 por 100 doentes-ano).
As taxas de infeção observadas nos estudos clínicos na artrite
psoriática e na espondiloartrite axial foram semelhantes às
observadas nos estudos na psoríase em placas, com exceção da
frequência das reações adversas de gripe e conjuntivite, que
foram frequentes em doentes com artrite psoriática. Avaliação
laboratorial de neutropenia e trombocitopenia: Nos estudos na
psoríase em placas, 9% dos doentes tratados com Taltz
desenvolveram neutropenia. Na maioria dos casos, a contagem de
neutrófilos foi ≥ 1.000 células/mm3. Estes níveis de neutropenia
podem persistir, flutuar ou ser transitórios. 0,1% dos doentes
tratados com Taltz apresentaram uma contagem de neutrófilos
<1.000 células/mm3. Em geral, a neutropenia não obrigou à
interrupção de Taltz. 3% dos doentes tratados com Taltz,
passaram de uma contagem normal de plaquetas, no início do
estudo, para <150.000 plaquetas/mm3 a ≥75.000 plaquetas/mm3.
A trombocitopenia pode persistir, flutuar ou ser transitória. A
frequência de neutropenia e trombocitopenia nos estudos clínicos
na artrite psoriática e na espondiloartrite axial é semelhante à
observada nos estudos na psoríase em placas. Imunogenicidade:
Aproximadamente 9 a 17% dos doentes adultos com psoríase em
placas tratados com Taltz, de acordo com o regime posológico
recomendado, desenvolveram anticorpos antifármaco, na sua
maioria de baixo título e não associados a uma diminuição da
resposta clínica até às 60 semanas de tratamento. No entanto,
aproximadamente 1% dos doentes tratados com Taltz apresentaram
anticorpos neutralizantes associados abaixas concentrações do
fármaco e a uma redução da resposta clínica. Em doentes com
artrite psoriática tratados com Taltz de acordo com o regime
posológico recomendado até 52 semanas, aproximadamente 11%
desenvolveram anticorpos antifármaco, na sua maioria de baixo
título, e aproximadamente 8% apresentaram anticorpos
neutralizantes. Não se observou qualquer associação aparente
entre a presença de anticorpos neutralizantes e o impacto nas
concentrações do fármaco ou na sua eficácia. Em doentes com
psoríase pediátrica tratados com Taltz de acordo com o regime
posológico recomendado até às 12 semanas, 21 doentes (18%)
desenvolveram anticorpos antifármaco, aproximadamente metade de
baixo título e 5 doentes (4%) apresentaram anticorpos
neutralizantes confirmados associados às baixas concentrações do
fármaco. Não se observou qualquer associação com a resposta
clínica ou com acontecimentos adversos. Em doentes com
espondiloartrite axial radiográfica tratados com Taltz com o
regime posológico recomendado por um período de até 16 semanas,
5,2% desenvolveram anticorpos antifármaco, na sua maioria de
baixo título, e 1,5% (3 doentes) apresentaram anticorpos
neutralizantes (NAb). Nestes 3 doentes, as amostras
NAb-positivas tinham baixas concentrações de ixecizumab, e
nenhum destes doentes atingiu uma resposta ASAS40. Em doentes
com espondiloartrite axial não-radiográfica tratados com Taltz
com o regime posológico recomendado por um período de até 52
semanas, 8,9% desenvolveram anticorpos antifármaco, todos eles
de baixo título; nenhum doente apresentou anticorpos
neutralizantes; e não se observou qualquer associação aparente
entre a presença de anticorpos antifármaco e a concentração do
fármaco, a sua eficácia ou segurança. Para todas as indicações,
não ficou claramente estabelecida a existência de uma associação
entre imunogenicidade e acontecimentos adversos decorrentes do
tratamento. População pediátrica O perfil de segurança observado
em crianças com psoríase em placas tratados com Taltz de 4 em 4
semanas é consistente com o perfil de segurança em doentes
adultos com psoríase em placas, à exceção da frequência de
conjuntivite, gripe e urticária, que foram frequentes. A doença
inflamatória intestinal também foi mais frequente em doentes
pediátricos, embora tenha sido pouco frequente. No estudo
clínico pediátrico, verificou-se a ocorrência de doença de Crohn
em 0,9% dos doentes do grupo de tratamento com Taltz e 0% dos
doentes do grupo placebo durante o período de 12 semanas,
controlado com placebo. Verificou-se a ocorrência de doença de
Crohn num total de 4 doentes tratados com Taltz (2,0%) durante o
período controlado com placebo e de manutenção combinado, no
estudo clínico pediátrico. Notificação de suspeitas de reações
adversas A notificação de suspeitas de reações adversas após a
autorização do medicamento é importante. Ela permite uma
monitorização contínua da relação benefício/risco do
medicamento. Pede-se aos profissionais de saúde que notifiquem
quaisquer suspeitas de reações adversas através do: Sítio da
internet:
http://www.infarmed.pt/web/infarmed/submissaoram
(preferencialmente) ou através dos seguintes contactos: Direção
de Gestão do Risco de Medicamentos, Parque da Saúde de Lisboa,
Av. Brasil 53. 1749-004 Lisboa. Tel: +351 21 798 73 73. Linha do
Medicamento: 800222444 (gratuita). E-mail:
farmacovigilancia@infarmed.pt Data de revisão do
texto 12 de janeiro de 2023. Está disponível informação pormenorizada sobre este medicamento no sítio da
internet da Agência Europeia de Medicamentos: http://www.ema.europa.eu. Para mais informações deverá
contactar o representante legal do Titular da Autorização de Introdução no Mercado. Lilly Portugal - Produtos
Farmacêuticos, Lda.